segunda-feira, julho 31, 2006

Onde as Ruas têm nome...

Albergaria-a-nova
(fotografia de anabela santiago, julho 2006)

domingo, julho 30, 2006

Estórias mundanas...

Chegou a casa confuso. Sentia-se sujo e naquele momento sentia um asco por ele próprio. Não conseguia explicar o seu comportamento, o que o levou a fazer aquilo.
Depois foi acalmando, com alguma dificuldade adormeceu.
No outro dia as recordações da noite passada ainda o atormentavam mas com o desenrolar do dia foram-se escoando e assim pereceram.
Até que noutra noite tudo iria acontecer e todo processo de culpa e esquecimento iria repetir-se.
Até quando viveria assim??

sábado, julho 29, 2006

Contratempos

Às vezes
apetece-me escrever palavras
em sonhos e espero aí
por mim.

Pedaços de papel.....





... com Raúl Brandão

Se Deus não existe... O pior de tudo é que eu digo e afirmo - Deus não existe! - mas na realidade não sei se Deus existe ou não. Não há nada que o prove - ou que prove o contrário. O pior de tudo é que eu sinto uma sombra por trás de mim e não sei por que nome lhe hei-de chamar. O pior que podia acontecer no mundo foi alguém pôr esta ideia a caminho. Mas mesmo que Deus não exista, tenho medo de mim mesmo, tenho medo da minha alma, tenho medo de me encontrar sós a sós com a minha alma, que é nada, o fim e o princípio da vida e a razão do meu ser. Mesmo que Deus não exista e a consciência seja uma palavra, há ainda outra coisa indefinida e imensa diante de mim, ao pé de mim, perto de mim.

in 'Húmus'

sexta-feira, julho 28, 2006

Triste país...

Quem trata assim os seus valores. De facto começo a pensar que quem tem valor neste país só tem uma solução: fugir dele.

quinta-feira, julho 27, 2006

cata-ventos













Capela em Vila Nova de Monsarros
(foto de alexandre osório, julho 2006)

O vento e eu (*)

O vento morria de tédio
porque apenas gostava de cantar
mas não tinha letra alguma para a sua própria voz,
cada vez mais vazia...
tentei então compor-lhe uma canção
tão comprida como a minha vida
e com aventuras espantosas que eu inventava de súbito,
como aquela em que menino eu fui roubado pelos ciganos
e fiquei vagando sem pátria, sem família, sem nada neste vasto
mundo...
mas o vento, por isso
me julga agora como ele...
e me dedica um amor solidário, profundo!

por rio Quintana (*)

Estórias mundanas...

Decididamente aquele era um dia diferente. Era um dia que gostaria de incluir como ordinário na sua vida.
Naquele dia as pessoas riam-se, caminhavam calmamente, muitas sem sequer estarem preocupadas para onde iam. Verificava que o betão tinha sido trocado por verde e até se viam parques infantis onde as crianças brincavam e os pais se confundiam com elas.
As pessoas notoriamente eram felizes, sabiam que as suas capacidades eram reconhecidas e que sem desprimor para ninguém os que se evidenciavam eram recompensados. Sabiam também que todos podiam contribuir para o bem comum e este era de facto comum. O ser humano era respeitado como tal, não importando questões de pormenor. Aliás as pessoas riam-se quando alguém lhes dizia que noutras vidas as pessoas que tinham cor diferente, gostos diferentes ou outra coisa qualquer não normalizada não eram consideradas sendo mesmo apontadas. Coisa fantástica, naquele dia as pessoas chamavam-se pelos seus nomes e não por termos depreciativos.
Respirava-se um ar puro, não só porque o oxigénio se oferecia mas porque as pessoas se assumiam na sua condição de ser humano.
Naquele dia ele viu a vida que sempre sonhou mas de forma triste concluiu que sempre viveu no outro lado da vida.

quarta-feira, julho 26, 2006

Cuidado!

Convêm ver as dimensões do seu carro antes de lá passar!

Pedaços de papel.....

...com D´or

Crispação

Sei que não serei aquilo que deveria de ser…
Transporto pesos para os quais não estou preparado…
Revolta?
Choro?
Não!
Tenazmente busco uma energia….onde? Não sei!
Existente?
Ausente?
Intermitente?
Procuro-a!
Meu coração crispa-se…
Fecha-se e molda-se …à piedade camuflada!
Crispado vai….imponente e altivo

terça-feira, julho 25, 2006

Pois......

Onde está a cidadania?

Estórias mundanas...

Era uma vez um rato. Esse rato era albino e não gostava dos outros ratos que eram pretos ou brancos. Ele não gostava dos ratos pretos porque estranhamente (para ele) acreditavam que a condição de ser rato não era mero acaso. Não gostava também dos brancos porque estes nem sequer se interessavam em saber se a condição de ser rato resultava de algo. Os ratos (todos) não gostavam de uma ratazana porque ela era mais forte, maior e dominava-os ao sabor dos seus caprichos. O rato albino (embora pequeno) ameaçava a ratazana e por vezes até conseguia ter a doce ilusão que a encolhia. Nos outros ratos (pretos e brancos) haviam quem a temesse (a maioria) mas havia quem tentasse não ter só a doce ilusão.
Um dia a ratazana resolveu impor a ordem, e para isso comprou queijo do melhor. Os ratos eram comilões e logo muitos aguçaram os dentes. Todos (ou quase todos) se perfilaram para apanhar a melhor fatia do queijo. Controlavam-se uns aos outros e até se marcavam; mas o inesperado aconteceu… o rato albino que não gostava de ninguém e muito menos da ratazana, surpreendeu tudo e todos e apanhou a melhor fatia do queijo!

segunda-feira, julho 24, 2006

Pedaços de papel...

... com Inês Lourenço

REMORSO







Durante a leitura nocturna

descia, às vezes, as escadas,
e procurava no escuro, dentro
de um cesto, uma forma
redonda. Na quadra iluminada
do quarto, mordia depois a maçã
vermelha escura. Era enorme o ruído
dos dentes, no silêncio dessa hora
tardia, e irremediável a culpa
de ter destruído aquela polpa húmida
de onde pendia o descarnado pé,
no íntimo saber de pequenas sementes, e
que podia perfeitamente
ter apodrecido em paz.

in "Um quarto com cidades ao fundo"
* (fotografia de anabela santiago, julho 2006)

Onde as Ruas têm nome...


Vila Nova de Monsarros - Anadia
(Fotografia de alexandre osório/anabela santiago, julho 2006)

domingo, julho 23, 2006

Pedaços de papel.....

...com D´OR

Cavernas

Chamam-me anjo por ser o que sou...
Chama-me demónio por ser o que não sou...
Sou D`OR ...e refugio-me nas cavernas!
Não percebem que simplesmente...sou!
os defeitos que tenho...não são os visiveis...
as virtudes que tenho...não são resultados dos defeitos...
Sou D`OR ..e refugio-me nas cavernas.
Liberto-me na penumbra...na escuridão,
liberto-me na noite profunda e amiga
mergulho numa imensidão de luzes...
triste estou mas nunca sou!
Sou D´OR e refugio-me nas cavernas.

(1992)

sexta-feira, julho 21, 2006

Pedaços de papel.....

... com D`OR

As palavras que escrevo são doridas,
não são de comiseração nem de pena;
são sofridas, provenientes de uma angústia imensa;
perpetuam-se por uma dor constante
sempre presente, sempre audível
mas escondem-se numa força elogiada mas inexistente.
As palavras que escrevo são reflexos de estados de alma
de choro…
por não ultrapassar degraus residuais
e por conseguir alcançar patamares inatingíveis...
as palavras que escrevo são sofridas....mas nunca desesperadas...

(1991)

Pedaços de papel.....

... com Bertold Brecht

Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis

quinta-feira, julho 20, 2006

Canal de S. Roque - AVEIRO

















(fotos de alexnadre osório/ anabela santiago, junho de 2006)

Pensamento

As pessoas poder-se-ão não recordar exactamente do que fizemos, ou até mesmo do que dissemos, mas lembrar-se-ão sempre de como as fizemos sentir...

"in pedra filosofal"

quarta-feira, julho 19, 2006

Pedaços de papel

...com Aristides Braga

Medos

Nem um grito nasce
Desta tremenda necessidade
De povoar o silêncio
Que me devora
Que me sufoca!
Parece que tudo se despedaça
Se enrodilha dentro de mim;
É uma dor que nasce deste vazio
Que me apavora
Desespera!
É o pressentir confuso
Dos dias que se aproximam;
Da inutilidade que me espera neles
Do peso doloroso de os viver
Suportar...
Este vazio ensurdece-me
Crava-me de desespero
De vontade de me destruir
Só para não ter que me suportar
Para não chocar comigo
Neste beco de angústias
Com as lágrimas atravessadas na garganta
Impedindo que a voz nasça liberta...

Há palavras dentro de mim!
Respiro através delas
Dissolvo-me nelas;
Tenho medo de pensar que elas
Possam ser mais reais do que eu;
Tenho medo!!!
Medo da Vida e da Morte
Medo de mim e do vazio
Medo da inutilidade
E de tudo o que me fala de caminhos
Dispersos
Irrenováveis...
É a sensação nítida de descer
De mergulhar num vazio confuso;
Sensação física que me aterroriza
Quando procuro uma palavra
Para habitar este silêncio
Que me transtorna e me confunde
Neste prolongar de dias e de noites
Cheias de nada
Infindáveis!


in Orpheu - Magazine de Criação Literária, nº 22, Janeiro de 2002
edição do Estabelecimento Prisional de Izeda

terça-feira, julho 18, 2006

Pensamento do dia

Há mensagens que nos fazem ter vontade de continuar a sonhar e também acreditar que o mundo ainda é um lugar bom para sermos felizes!

domingo, julho 16, 2006

Ainda a Educação......

Nunca tantos professores subscreveram um abaixo assinado. Nunca tantos professores se sentiram humilhados, nunca tantos se sentiram violentados (lembram-se da greve aos exames?). Diz a tutela que isto se deve a interesses instalados, chega a ser cómico os governantes falarem em interesses instalados. Mas quais interesses? Trabalhar em escolas sem condições ? Executar politicas delirantes de quem nunca esteve numa sala de aula ? Ser, cada vez mais, desconsiderado, desautorizado, vexado por quem devia de ser a base de sustentação?
Acabar com a Escola Pública (um dos ultimos baluartes do 25 de Abril) é o objectivo....criar Escolas de elite (privadas) e Escola de refugo (públicas) . Nós sabemos que é isto. Alegremente caminhamos para o abismo. ..
Nunca tantos professores subscreveram um abaixo assinado. São muitos? São poucos? não sei, mas acredito que uma imensa massa critica se vá levantar, pelo bem deste país; senão.....senão....
Quo Vadis Portugal?

sábado, julho 15, 2006

Pedaços de papel.....

...com D'OR

Elegia

As vezes que eu percorri o teu corpo
foram tantas e tão poucas
que de tantas serem
souberam a pouco
os beijos apaixonados
os rostos enrugados
e
as carnes sedentas
foi tanto em tao pouco
que
fiquei com um sabor amargo na boca

(1985)

quinta-feira, julho 13, 2006

Outra Inesquecivel...

...e já tem quase vinte anos!

O SÉRGIO NÃO É UM HERÓI DA NAÇÃO

O Sérgio não defendeu três grandes penalidades, não marcou nenhum golo, as revistas não mostram a fotografia da namorada nem a piscina onde toma banho nas férias, o presidente não o elegeu como modelo do que os portugueses são capazes de fazer. O Sérgio tinha 26 anos, era um professor de música que interrompeu as suas aulas para vestir a farda e ir ajudar a combater um incêndio que um qualquer idiota ateara e que quis ser ele a acompanhar os cinco chileno na companhia dos quais acabaria por morrer. O Sérgio não é um herói desta Nação, o seu corpo não vai ser sepultado ao lado de uma fadista no Panteão Nacional, a sua família não vai receber nenhuma medalha numa cerimónia em Belém ao lado do costureiro de uma qualquer dama da República, o mais certo é que acabe esquecido, enterrado num panteão reservado aos portugueses menores.

Por cortesia "
o jumento"

terça-feira, julho 11, 2006

O Estado da Nação...

Até o próprio padre António Vieira, no século XVII, se queixava da sociedade da altura.

"Olhai, peixes, lá do mar para a terra. Não, não: não é isso o que vos digo. Vós virais os olhos para os matos e para o sertão? Para cá, para cá; para a cidade é que haveis de olhar. Cuidais que só os Tapuias se comem uns aos outros? Muito maior açougue é o de cá, muito mais se comem os Brancos. Vedes vós todo aquele bulir, vedes todo aquele andar, vedes aquele concorrer às praças e cruzar as ruas; vedes aquele subir e descer as calçadas, vedes aquele entrar e sair sem quietação nem sossego? Pois tudo aquilo é andarem buscando os homens como hão-de comer e como se hão-de comer. Morreu algum deles, vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem-no os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários, comem-no os credores; comem-no os oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes; come-o o médico, que o curou ou ajudou a morrer; come-o o sangrador que lhe tirou o sangue; come-a a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a mortalha o lençol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange os sinos, e os que, cantando, o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra."

in "Sermão de Santo António aos peixes" de Padre António Vieira

segunda-feira, julho 10, 2006

Impressionante e fascinante!

Admirem a arte de Ron Mueck.

Show de Ciência na Universidade de Aveiro

O Auditório da Reitoria acolhe no próximo dia 24 de Julho, às 15 horas, o show de ciência intitulado “The wonders of Physics”, conduzido pelo Prof. americano Clint Sprott, da Universidade de Wiscosin, EUA. O show integra o programa de actividades do Departamento de Física, inserido na Academia de Verão da Universidade de Aveiro, e a participação é aberta a toda a comunidade. Segundo explica em comunicado a UA, a Academia de Verão é uma iniciativa dirigida a jovens, do ensino secundário, entre os 15 e os 18 anos, de todo o país, que estreia este ano na UA e envolve, para além do departamento de Física, os departamentos de Biologia, Engenharia Cerâmica e do Vidro, Geociências e Química. Do vasto programa de actividades preparado pelo Departamento de Física para, entre 23 e 28 de Julho, motivar os estudantes participantes na Academia de Verão e aumentar o seu interesse pela Física e Matemática, destaca-se a presença de um grupo de professores americanos. Liderados pelo Prof. Clint Sprott, estes professores vão por em cena “The wonders of Physics” – um show de ciência itinerante que contempla um conjunto de actividades designadas por “mãos na massa” e permite aos participantes apreender conceitos de Ciência e de Física de uma forma divertida. Este show de Física é aberto a todos os interessados e apresentado mais de 170 vezes, para uma audiência superior a 60 mil pessoas, em todo o mundo, será apenas uma das muitas actividades inesquecíveis daquela semana. Para além deste show, o programa do Departamento de Física engloba aulas teóricas e práticas leccionadas, em laboratórios, por professores universitários experientes, que através de experiências simples ligadas ao nosso quotidiano, mas engraçadas e excitantes, visam levar os estudantes a despertarem o seu interesse pelo estudo, pela ciência e tecnologia e pelo conhecimento em geral. Para mais informações contactar José Fernando Mendes, Departamento: Física Telefone: 234 378 104, Fax: 234 424 965, E-mail: jfmendes@fis.ua.pt ou aceder à página http://academiadeverao.ua.pt/.

sexta-feira, julho 07, 2006

O servilismo tem um nome

Ontem foi dia de greve geral da função pública. Anteontem Portugal perdeu com a França a hipótese de ganhar o Campeonato do Mundo de Futebol cujos jogos da nossa selecção são, recorde-se, transmitidos pela SIC.
Jornal das 20h nos diversos canais.
SIC- abre com futebol e, passado alguns minutos aborda a greve.
TVI- Abre também com futebol e passado pouco tempo noticía a greve com comentário em estúdio por António Peres Metello.

RTP 1 - Abre com futebol. Os minutos passam, 5, 10, 15, 20 e aos 22 minutos passam para a greve.

Alguém me explica que critério jornalístico é este ? Alguém me explica como se dão 22 longos minutos após a derrota ? Alguém me explica porque temos assistido a constantes presenças dos ministros envolvidos em polémicas como , por exemplo a Ministra da Educação ?
No Governo de Santana Lopes foi grande a polémica quando quiseram criar a malfadada "central de informação" , e agora ? Ninguém levanta a voz ? Toda esta manipulação é aceite passivamente ? E, a todos os canais, quando há uma tão grande diferença entre os números de adesão à greve anunciados pelos sindicatos e pelo Governo não há uma leve tentativa de inquirição ? Não há um " Questionado o dirigente da Repartição de Finanças de Lisboa X e o representante do sindicato afirmaram que , nessa repartição 20 funcionários fizeram greve e 20 trabalharam" ? Repete-se acriticamente o que a Lusa envia às redacções ? É isto jornalismo ?
Desta vez o opiáceo usado para entorpecer a turba foi o futebol, que se seguirá ?
E , porque chega de desresponzabilização pelo refúgio no anonimato, é importante dizer um nome. Esse nome é o do Director de Informação da RTP.
Esse nome é António Luís Marinho.


V. M.

Falando em Ensino....

Esta é uma das músicas da minha vida...

Pedaços de papel.....

Um dos poemas da minha vida...

POEMA À MÃE

No mais fundo de ti,eu sei que traí, mãe!
Tudo porque já não sou o retrato adormecido no fundo dos teus olhos!
Tudo porque tu ignoras que há leitos onde o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais!
Por isso, às vezes, as palavras que te digo são duras, mãe,e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas que apertava junto ao coração no retrato da moldura!
Se soubesses como ainda amo as rosas,talvez não enchesses as horas de pesadelos...
Mas tu esqueceste muita coisa!Esqueceste que as minhas pernas cresceram, que todo o meu corpo cresceu, e até o meu coração ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -,às vezes ainda sou o menino que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração rosas tão brancas como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:"Era uma vez uma princesa no meio de um laranjal..."
Mas - tu sabes! - a noite é enorme e todo o meu corpo cresceu...
Eu saí da moldura,dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.Guardo a tua voz dentro de mim.E deixo-te as rosas...
Boa noite. Eu vou com as aves!

Eugénio de Andrade

quarta-feira, julho 05, 2006

Estórias mundanas...

Naquela manhã em frente ao mar ele só tinha o horizonte como limite....o olhar perdia-se na imensidão do infinito.
Ele e o mar conspiravam momentos de felicidade....

(O Tó entenderá isto)

terça-feira, julho 04, 2006

Futebol dá para isto!

Vejam como uma pessoa fica mal!

segunda-feira, julho 03, 2006

Só nos States....

Um sem abrigo com um blog!

domingo, julho 02, 2006

Pequenos ditadores...

Uma meditação sobre os ditadores de trazer por casa.

sábado, julho 01, 2006

Os Cromos educativos...

...de José Pedro Gomes...

Senhoras e Senhores,

...silêncio!


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