Estórias mundanas...
Decididamente aquele era um dia diferente. Era um dia que gostaria de incluir como ordinário na sua vida.
Naquele dia as pessoas riam-se, caminhavam calmamente, muitas sem sequer estarem preocupadas para onde iam. Verificava que o betão tinha sido trocado por verde e até se viam parques infantis onde as crianças brincavam e os pais se confundiam com elas.
As pessoas notoriamente eram felizes, sabiam que as suas capacidades eram reconhecidas e que sem desprimor para ninguém os que se evidenciavam eram recompensados. Sabiam também que todos podiam contribuir para o bem comum e este era de facto comum. O ser humano era respeitado como tal, não importando questões de pormenor. Aliás as pessoas riam-se quando alguém lhes dizia que noutras vidas as pessoas que tinham cor diferente, gostos diferentes ou outra coisa qualquer não normalizada não eram consideradas sendo mesmo apontadas. Coisa fantástica, naquele dia as pessoas chamavam-se pelos seus nomes e não por termos depreciativos.
Respirava-se um ar puro, não só porque o oxigénio se oferecia mas porque as pessoas se assumiam na sua condição de ser humano.
Naquele dia ele viu a vida que sempre sonhou mas de forma triste concluiu que sempre viveu no outro lado da vida.
Naquele dia as pessoas riam-se, caminhavam calmamente, muitas sem sequer estarem preocupadas para onde iam. Verificava que o betão tinha sido trocado por verde e até se viam parques infantis onde as crianças brincavam e os pais se confundiam com elas.
As pessoas notoriamente eram felizes, sabiam que as suas capacidades eram reconhecidas e que sem desprimor para ninguém os que se evidenciavam eram recompensados. Sabiam também que todos podiam contribuir para o bem comum e este era de facto comum. O ser humano era respeitado como tal, não importando questões de pormenor. Aliás as pessoas riam-se quando alguém lhes dizia que noutras vidas as pessoas que tinham cor diferente, gostos diferentes ou outra coisa qualquer não normalizada não eram consideradas sendo mesmo apontadas. Coisa fantástica, naquele dia as pessoas chamavam-se pelos seus nomes e não por termos depreciativos.
Respirava-se um ar puro, não só porque o oxigénio se oferecia mas porque as pessoas se assumiam na sua condição de ser humano.
Naquele dia ele viu a vida que sempre sonhou mas de forma triste concluiu que sempre viveu no outro lado da vida.
1 Comments:
os dias seriam bem diferentes se todos respirassem decididamente o oxigénio desta estória exemplar...
obrigado
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