sexta-feira, novembro 30, 2007

Reflectir com linhas...

- Faz GREVE?
- O quê?!
- Podem fazer Greve?!
- O quê?!
- GREVE?!
- Sim, a quê?!

Pensamento do dia...


"in maria-oamordepsique"

quarta-feira, novembro 28, 2007

Muito bem...

Já lá vai o tempo em que me dedicava a coleccionar cromos de jogadores da bola, calendários de bolso e também selos...
...e escrever cartas era um hábito!
Hoje, o género epistolar, é pouco habitual naqueles moldes... e colar selos em cartas também.
As novas tecnologias vieram dar outra "face" a quem quer comunicar...
por isso, quando aparece um selo e com estas características é uma nostalgia.
Hoje os CTT lançaram em edição especial 230 mil selos, com a particularidade de serem em cortiça... Confesso que a ideia foi muito feliz.

Selo em cortiça, 1ª edição, 2007

Para meditar...

Ha sucedido en Corea del Norte: el director de una empresa ha sido ejecutado públicamente como castigo por haber realizado llamadas telefónicas al extranjero, según recoge Daily Mail.

Al parecer la ejecución se llevó a cabo en un estadio deportivo, en la provincia de Pyongan Sur y asistieron unas 150.000 personas. La condena se cumplió después de que las autoridades aseguraran que el reo había intentado establecer contacto trece veces con otros países

"in jumento"

terça-feira, novembro 27, 2007

Uma questão de cidadania....

domingo, novembro 25, 2007

Para meditar...

Há mais de dez anos que vivemos com esta espada suspensa sobre a cabeça: quando não têm mais nada com que se entreter para exibir a sua importância, os senhores da Academia das Ciências e os ministros dos Estrangeiros gostam de nos ameaçar com o acordo ortográfico, cujo objectivo único é por-nos a escrever como os brasileiros, assim lhes facilitando a sua penetração e influência nos países de expressão portuguesa. Como disse Vasco Graça Moura, o acordo é um «diktat» neo-colonial, em que o mais forte (o Brasil) determina a sua vontade ao mais fraco (Portugal). Alguém imagina os Estados Unidos a ditarem à Inglaterra as regras ortográficas da língua inglesa? Ou o Canadá a ditar as do francês à França ou a Venezuela as do espanhol a Espanha?
Dizem que isto vai facilitar a penetração da literatura portuguesa no Brasil, mas ninguém perguntou a opinião aos autores portugueses. Há quatro anos atrás, publiquei um livro no Brasil e, contra a opinião de alguns ‘sábios’ e as várias insistências da editora brasileira, o livro reza assim na ficha técnica: “A pedido do autor, foi mantida a grafia da edição original portuguesa”. Apesar dos agoiros de desastre que essa teimosia minha implicaria, o livro vendeu até hoje cerca de 50.000 exemplares no Brasil. Perdoem-me a imodéstia, mas orgulho-me de ter feito bem mais pela nossa língua no Brasil do que todos esses que se dispõem a vendê-la como coisa velha e descartável

"MST in expresso"

sexta-feira, novembro 23, 2007

Um brinde...

Desta vez, coube aos Marnotos... e correu muito bem!
Ambiente de festa com vinho, peixe, salgados e muito humor à mistura...
enfim, o VINHO da Bairrada e o SAL da Ria de Aveiro com o que têm de melhor!



ambiente de festa no restaurante salpoente, aveiro

Afixe-se...

Um golpe de mágica: faltar à escola e continuar na escola

José Manuel Fernandes - 2007/10/28


Ao permitir que os alunos que excedam o máximo de faltas injustificadas não percam o ano, o ministério é capaz de resolver o problema do abandono escolar. É que passa a contar como estando presente quem, de facto, está ausente. Por vezes pergunta-se há quanto tempo - meses? Anos? - os responsáveis pelo Ministério da Educação não têm real contacto com uma escola do ensino básico ou do ensino secundário. Isto é: há quanto tempo não andam por lá a não ser em comitivas oficiais. Uma pequena amostra da distância que existe entre os burocratas do ministérios (e, provavelmente, o grosso dos responsáveis políticos, sobretudo dos que já não têm filhos a frequentar esses graus de ensino) e a realidade das escolas foi-nos dada pela surpresa vivida por Fernando Charrua quando regressou à escola onde não dava aulas há duas décadas após o polémico caso da DREN. Ao PÚBLICO, que passou um dia de aulas com ele, confessou que o que mais o surpreendera havia sido a indisciplina dos alunos. Ora, se antes trabalhava num organismo da administração desconcentrada do Estado, teoricamente mais próximo da realidade das escolas, e mesmo assim se deparou com uma realidade para além do que imaginava, não custa a crer que os professores "destacados" que há muito enchem os serviços do ministério ainda tenham uma noção mais longínqua do que é gerir escolas onde há problemas de disciplina. Já Marçal Grilo, que tinha no seu gabinete um mapa com marcadores em todas as escolas que visitara enquanto foi ministro, escreveria depois, com Dulce Neto, um livro que significativamente se chamava Difícil É Sentá-los. Ele terá percebido, ao escolher para título, o desabafo que captara ao falar com um professor do ensino básico, onde começam os problemas de muitas escolas. A leitura desse livro talvez tivesse evitado o disparate que a maioria socialista impôs esta semana, ao aprovar alterações a um já de si muito disparatado Estatuto do Aluno. Supostamente o objectivo desse documento é dar mais instrumentos aos professores para estes imporem alguma disciplina na escola e dentro da sala de aula, mas lendo o documento fica-se aterrado. E não apenas por causa da polémica em torno das faltas injustificadas. O que incomoda naquele Estatuto do Aluno? A ideia de que é necessário regulamentar até ao mínimo detalhe as condições em que um aluno tem uma penalização por mau comportamento - é posto fora da aula, o evento é comunicado ao seu encarregado de educação e por aí adiante. Incomoda pelo irrealismo: a situação varia tanto de escola para escola que estabelecer regras daquele tipo pode ser absurdo e excessivo em muitos estabelecimentos de ensino e totalmente insuficiente noutros. Isso quer dizer que pode complicar a vida nas escolas onde há poucos problemas de disciplina e manietar uma acção mais enérgica do corpo docente em estabelecimentos mais complicados. Quando as condições em que se envia um aluno para a rua durante uma aula passam a ser estabelecidas por lei, ninguém deverá surpreender-se que um dia destes actos tão banais como esse acabem nalgum tribunal, e com o professor no banco dos réus. E incomoda pela insensatez: se há domínio em que valem muito mais as regras não escritas, a cultura de disciplina e exigência, o bom senso e a capacidade de liderança, esse domínio é o da disciplina nas escolas. Dar ao que devia decorrer do bom senso ou da autoridade natural a forma de uma lei geral para todas as escolas e todos os professores é do domínio do surrealismo. Como se isto não bastasse, a cereja em cima do bolo foi a introdução de uma norma que acaba com a perda automática do aproveitamento nesse ano aos alunos que excederem o número máximo autorizado de faltas injustificadas. Diz o ministério que se quer, dessa forma, impedir que saiam muitos alunos do sistema, que as escolas percam estudantes, o que é sempre negativo. E de facto é. Mas não é menos negativo dar àqueles que faltam por sistema, que ficam a jogar à bola ou a fazer patifarias quando os colegas estão nas aulas o prémio de poderem "recuperar" através de uma prova cujos termos são muito nebulosos. Quem está no terreno e já teve oportunidade de comentar a ideia converge, por regra, na condenação do princípio. Porque suspeitam que isso acabe por resultar num facilitismo que baixe ainda mais os critérios de exigência de muitas escolas. Ou porque temem que, sem penalização e sem poderem sair do recinto escolar, os alunos que não estão para "aturar" os professores acrescentem problemas aos problemas que já existem. Daí que, por mais voltas que se dê à cabeça, só se encontra uma justificação plausível para esta medida: o Governo comprometeu-se com um determinado objectivo no que respeita ao abandono escolar e, estando-se muito longe da meta, o "atalho" de permitir a passagem de alunos que, mesmo não indo às aulas, "continuam" na escola pode resultar numa excelente estatística. Se não é essa a ideia, então cabe à equipa ministerial explicar muito melhor qual o objectivo da medida.

Estragou tudo...


quinta-feira, novembro 22, 2007

Vivas, a esta comunidade de amigos!
Para tudo há uma primeira vez e esta é a minha primeira incursão num blogue!
Deixo uma frase que li, uma vez na Ericeira, escrita numa rocha perto do mar...
então lá se podia ler: "Quando se navega sem rumo, nenhum vento é favorável"
Então, boa continuação!
1 Gd abraço!

quarta-feira, novembro 21, 2007

Pensamento do dia...

"Os pais portugueses são os menos brincalhões da Europa. Apenas 6% divertem-se com os filhos. (...) O sistema aniquilou as redes de comunicação que permitiam a troca de valores e a difusão dos afectos. E está a dissolver o amor."

Baptista-Bastos, "Diário de Notícias", 21-11-2007

terça-feira, novembro 20, 2007

Pedaços de papel...



... com PAUL ÉLUARD

LIBERDADE
I
Nos meus cadernos de aluno
Na minha carteira e nas árvores
Nos areais e na neve
Escrevo o teu nome
Em todas as páginas lidas
Em todas as páginas brancas
Pedra sangue papel cinza
Escrevo o teu nome
Sobre as imagens douradas
Nos estandartes guerreiros
Tal como na coroa dos reis
Escrevo o teu nome
Nas selvas e no deserto
Nos ninhos e nas giestas
No eco da minha infância
Escrevo o teu nome
Nas maravilhas das noites
No pão branco dos dias
Nas estações enlaçadas
Escrevo o teu nome
Nos meus farrapos de azul
No pântano sol alterado
No lago luar vivente
Escrevo o teu nome
Nos campos do horizonte
Sobre umas asas de pássaro
Sobre o moinho das sombras
Escrevo o teu nome

sexta-feira, novembro 16, 2007

Pedaços de sentimentos...

"A música expressa aquilo que não se consegue dizer e que é impossível silenciar" (victor hugo)

quinta-feira, novembro 15, 2007

Linhas cruzadas

"A opinião nada diz que tenha valor, mas diz, julga-se obrigada a dizer, a legitimar as suas paixões e os seus interesses"

F. Chatelet

terça-feira, novembro 13, 2007

Pedaços de saber...

Parabéns ao professor, ao lutador e ao Homem.
Estou certo que ele vai "dividir o prémio" por todos aqueles que, como ele, sempre puseram a Educação em primeiro lugar. E pelo país ainda há quem continue a acreditar naquela.
O Prémio é político!... e, não é mais do que uma farsa promovida por uma disfarsada política!
Faltam-nos Homens com determinação!Obrigado Arsélio.

Pensamento do dia...


in Humor de Miranda, 1973

sábado, novembro 10, 2007

Pedaços de sentimentos...

(...)“Run around!” commanded Charlotte. “I want to see you in action, to see if you are radiant.”
Wilbur raced to the end of his yard.
“Now back again, faster!” said Charlotte.
(...) “Jump into the air!” cried Charlotte.
Wilbur jumped as high as he could.
(...) “O.K., Wilbur”, said Charlotte. “You go back to sleep.”
(...)"Actually,” said Wilbur, “I feel radiant.”
“Do you?” said Charlotte, looking at him with affection. “Well, you’re a good little pig, and radiant you shall be. I’m in this thing pretty deep now – I might as well go the limit.”
(...)"Sing something!” begged Wilbur, closing his eyes.
So Charlotte sang a lullaby, while crickets chirped in the grass and the barn grew dark. This was the song she sang.

“Sleep, sleep, my love, my only,
Deep, deep, in the dung and the dark;
Be not afraid and be not lonely!
This is the hour when frogs and thrushes
Praise the world from the woods and the rushes.
Rest from care, my one and only,
Deep in the dung and the dark!”


in Charlotte’s Web by E.B. White

quinta-feira, novembro 08, 2007

Linhas cruzadas

Casar com o Estado?

Sei que está a dar na RTP o Prós e Contras, que é muitas vezes mais Prós do que Contras, com um debate muito pobre, para festejo de quem está, para regozijo do deixa estar, e desconforto daqueles que queriam muito mais. Enfim, é o formato e o convite. Lamento, mas não faço parte do grupo de apreciadores, embora reconheça que é dos poucos programas de debate de ideias que ainda existem na televisão, que se tornou quase só entretenimento.Discute-se o Orçamento de Estado, desse Estado que se escreve com maiúsculas contra o cidadão em minúsculas. Como sei, à partida, quais vão ser os discursos, dispenso a cartilha. Precisamos de uma outra atitude, que defenda realmente as pessoas, em vez de defender o Estado e quem dele se vai apoderando e servindo.Mudo para o canal dois, mas o serviço público de televisão mostra uma série que se passa numa wishful land (terra desejada) onde só existem homossexuais, quase todos mulheres, e praticamente só se fala de sexo (fuck, na língua nativa, é a palavra mais ouvida). Concedo, acabei agora de verificar alguns aspectos interessantes sobre a discriminação negativa de que são alvo, e que deve ser encarada com seriedade. Mas é verdade que a maior parte do tempo a coisa é má, e também não me entusiasma, de modo que volto a este texto, com a vossa compreensão.Os exemplos da forma agressiva e perversa como o Estado trata o comum cidadão, muito para além da televisão, são muitos e ostensivos. A lista é infindável e não caberia neste jornal. Com a promessa de nos proteger e salvar o corpo, os arautos do modelo (extremado) consomem-nos a alma, e depois deixam-nos quase só a pão e água. É uma cultura, uma estranha religião, que faz o cidadão ajoelhar-se perante este poderoso amo. Aqui chegamos, indirectamente*, ao Orçamento. Pagamos muitos impostos, mesmo localmente, sem nunca percebermos muito bem por que razão, para quê.Mas o Orçamento, através dos impostos, traz água no bico. Revela uma atitude do estado face aos cidadãos. O Estado exige aquilo que não cumpre. Por exemplo, se nos atrasamos a pagar impostos, nesta máquina que o Dr. Paulo Macedo tão bem oleou, somos fortemente penalizados, mas se o estado se atrasa ou se esquece de pagar, isso não é problema – nós somos o elo mais fraco. Conheço uma pessoa que pagou, por engano com códigos Multibanco, duas vezes uma “despesa” fiscal. As Finanças reconheceram imediatamente o engano e o direito da pessoa ser ressarcida, mas isso já foi há quase dois anos e, até à data, nada de reembolso!Qual o valor dos avultados descontos que fazemos? Uma outra pessoa que conheço, e que durante uma vida de trabalho descontou os devidos impostos, teve que pagar uma cirurgia do seu bolso numa clínica privada, pois a saúde gratuita condenara-o a uma lenta e perigosa espera. O sistema de saúde é complexo e nunca sabemos muito bem onde nos dirigirmos quando estamos mal. Horas e horas de espera nas urgências, empurrados para centros de saúde, muitos sem médico de família. Somos assaltados, espatifam-nos o carro e fogem, danificam-nos os bens, atropelam-nos os direitos, e as autoridades dizem-nos que nada podem fazer. Não nos sentimos seguros, protegidos, nesta e noutras matérias. O sentimento, na maioria das vezes, é mesmo de total impotência.Nisto do orçamento, a vida está para os espertos, para aqueles que sabem adaptar-se bem ao sistema, enganá-lo, viver dele. Este estado de coisas consegue puxar do ser humano o “melhor” das suas habilidades. O problema é para os que estão entretidos a trabalhar e têm esta mania masoquista de interpretar erradamente a lei e cumpri-la.As artimanhas, como todos sabemos, são muitas e bem imaginativas. Soube recentemente duma prática de “sobrevivência” notável, que revela esta capacidade sublime de adaptar o regime de princípios e valores ao sistema, ao qual nem escapam as “sólidas” convicções religiosas. Contaram-me que há casais que se divorciam no civil para evitar que o Estado venha sobre os seus bens. Como? Se um deles for empresário, basta ir colocando a riqueza no nome do outro, garantindo assim um pé-de-meia acima da máquina fiscal, caso a coisa dê para o torto. O pior é que continuam a viver sob o mesmo tecto e, pasme-se, a ir à igreja como casal, comemorando até, com o beneplácito de responsáveis e tontos, bodas de prata e ouro.Por outro lado, conheci uma senhora que vive de uma miserável reforma de viuvez e que encontrou novamente a felicidade ao lado de um homem também ele reformado. Se casar com ele deixará de a receber e terão ambos que viver com 300 ou 400 euros da reforma do novo marido. Como tal, e para não viverem contra os seus valores (amigados clandestinamente), vão casar a Espanha, escapando à cegueira do Estado, a mesma que atribui reformas douradas e de somar a políticos inúteis ou os instala em empresas públicas, onde fazem corpo presente por milhares de euros mês.Parece que é mais vantajoso estar divorciado do que casado, a não ser que seja com ele, com o Estado.
~
*Errata ao artigo publicado:
Esta segunda vírgula não aparece no artigo publicado, o que constitui uma gralha que aqui se corrige, pedindo desculpa aos leitores.
Adenda ao artigo publicado:
Uma leitora comunicou-me imediatamente que também ela fugia, vivendo maritalmente com uma pessoa, há uns bons anos (mais de 10), mas mantendo essa união na clandestinidade para não perder o arrendamento jovem. Mais um contributo para esclarecer o quanto é pernicioso o sistema fiscal e de incentivos.

por cortesia in cartas a Sakhalin - diário de Aveiro
aef

terça-feira, novembro 06, 2007

Pedaços de sentimentos...

“Day after day the spider waited, headdown, for na idea to come to her. Hour by hour she sat motionless, deep in thought. Having promised Wilbur that she would save his life, she was determined to keep her promise.
Charlotte was naturally patient (...)and she felt sure that if she thought long enough about Wilbur’s problem, an idea would come to her mind.
... “Why, how perfectly simple!”
... “What are you thinking about, Charlotte?” he asked.
“I was just thinking,” said the spider, “that people are very gullible.”
“What does ‘gullible’ mean?”
“Easy to fool,” said Charlotte.
“That’s a mercy,” replied Wilbur, and he lay down in the shade of his fence and went fast asleep. The spider, however, stayed wide awake, gazing affectionately at him and making plans for his future.”

in Charlotte’s Web by E.B. White

segunda-feira, novembro 05, 2007

Pedaços de sentimentos...


domingo, novembro 04, 2007

Pedaços de sentimentos...

“Look up here in the corner of the doorway! Here I am. Look, I’m waving!”
... I think you’re beautiful,” said Wilbur.
“Well, I am pretty, replied Charlotte.

... Wilbur was merely suffering the doubts and fears that often go with finding a new friend. In good time he was to discover that he was mistaken about Charlotte. Underneath her rather bold and cruel exterior, she was a kind heart, and she was to prove loyal and true to the very end.

... Wilbur liked Charlotte better and better each day.

... “Charlotte?” said Mrs. Arable. “Who’s Charlotte?”
“She’s Wilbur’s best friend. She’s terribly clever.”

... “Take a deep breath!” said Charlotte, smiling. Wilbur breathed deeply.
“Now climb to the highest place you can get to, like this.”
... “Very good!” said Charlotte.

... “What did I do wrong?”
“Nothing,” said Charlotte. “It was a nice try.”
“I think I’ll try again,” said Wilbur cheerfully.

... “I’d be only too glad to help in any way I can.”
“Oh, I’ll work it out alone,” said Charlotte. “I can think better if I think alone.”
“All right,” said Wilbur. “But don’t fail to let me know if there’s anything I can do to help, no matter how slight.”
“Well,” replied Charlotte, “you must try to build yourself up. I want you to get plenty of sleep, and stop worrying. Never hurry and never worry! ... Keep fit and don’t lose your nerve. “Do you think you understand?”
“Yes, I understand,” said Wilbur.

... “Good night, Charlotte!” said Wilbur.
“Good night, Wilbur!”
“Good night!”
“Good night!”

in Charlotte’s Web by E.B.White

sábado, novembro 03, 2007

A Vergonha Continua...

!
“Muitos adultos vítimas de abuso sexual na infância, não conseguem sequer, muitos anos após o abuso, pronunciar o nome do abusador. Têm um cemitério dentro de si, no qual se sentem incapazes de tocar”

"Prof. Maria Clara Sottomayor sobre as vitimas da casa pia"

Nostalgias

Olha....
Não sei se aquelas aves trazem ....o que queres.
talvez
cantem
notas de desespero
camufladas
por
ténues esgares de dor....
mas...
depois de elas cantarem...
nada será como antes!

"Korpo"

sexta-feira, novembro 02, 2007

Pedaços de papel...





... com
anabela santiago
the Autumn within Me

As days grow shorter and cooler
so do my feelings and trust
in what I once worshipped, felt
and believed in.


It is said that “nothing stays the same”,
now I know it is so!
There are rules which have no exception,
“you find out the hard way”...

and deeply within, the colours of
autumn days lose their warm brightness
leaving a gentle sadness in my heart.

... life has taught me well and I

have gathered the things I love ...


special moments secretly treasured
in the safe of laughter,
unlocked words whispered by blowing leaves,
tiny creatures’ lives cuddled up in my lap
making up the golden essence
which inhabits ...
... my Autumn self.

Pensamento do dia...

"O ranking não nos diz quais são as melhores escolas do país; mostra-nos as escolas onde os alunos obtêm melhores notas. Gostava de ter visto alguém do Governo falar disto antes que se instalasse a ideia de que o privado é que é bom."

"Luis Francisco in público"

Pedaços de papel...


...com Vieira da Silva

narciso

na mesa do café
me deixo

fora dos gestos
que não dizem nada

e sorrio para mim

narciso de vez em quando.
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