¡Felicidades! Perfecto Cuadrado
Perfecto Cuadrado vence Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura
O estudioso universitário espanhol Perfecto Cuadrado Fernandéz venceu o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura de 2008 pelo seu trabalho em prol da aproximação entre as culturas dos dois países ibéricos, foi anunciado terça-feira em Lisboa.
Perfecto Cuadrado Perfecto Cuadrado, 59 anos, é um especialista no surrealismo e modernismo português e tem-se distinguido pela tradução para castelhano de obras literárias portuguesas, com destaque para Mário Cesariny e Fernando Pessoa.
O estudioso espanhol mostrou-se «feliz e surpreendido» com a atribuição do prémio e considerou que a Literatura Portuguesa «é uma das grandes literaturas do mundo ocidental».
Perfecto Cuadrado é professor de Filologia Portuguesa e Galega na Universidade das Ilhas Baleares, entidade que mantém um protocolo com o Instituto Camões para o desenvolvimento da sua valência nas áreas da Língua e da Cultura Portuguesa.
Em 2003, recebeu o prémio Giovanni Pontiero para traduções de obras de Língua Portuguesa, atribuído pelo Instituto Camões e pela Universidade Autónoma de Barcelona, pela sua tradução para castelhano do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, publicado pela Editora El Acantilado.
Perfecto Cuadrado é ainda presidente da Associação de Lusitanistas de Espanha desde 2003, ano em que se realizou o I Congresso de Lusitanistas de Espanha, organizado pela Universidade das Ilhas Baleares.
O premiado, que recolheu a unanimidade do júri, «reúne todas as qualidades que o prémio requer», declarou a poeta e tradutora catalã Clara Janés Nadal, membro do júri, sublinhando a «dedicação de toda a vida» de Perfecto Cuadrado à divulgação da Literatura Portuguesa.
Clara Ferreira Alves, jornalista e escritora, também membro do júri, indicou que «há vinte e tal anos que Perfecto Cuadrado labora neste trabalho sombra de análise, tradução e intercâmbio entre as duas culturas», frisando o seu interesse pelo modernismo português e pelo «grande Pessoa», de cuja obra, o especialista espanhol declarou certa vez que «não tem paralelo na literatura universal».
«É um trabalho que transcende aquilo que seria oficial e monótono», afirmou, apontando ainda a «dedicação» do premiado «à coisa literária, à coisa poética, que não são uma grande moda actualmente».
«Ao homenagear Perfecto Cuadrado homenageamos uma linhagem que vem de Camões, passa por Pessoa, Cervantes e vem desembocar na poesia e na literatura contemporânea portuguesa e espanhola», disse Clara Ferreira Alves.
Perfecto Cuadrado Fernández, que nasceu em 1949 em Zamora, numa região que faz fronteira com Portugal, dedicou o galardão ao poeta espanhol Ángel Campos Pámpano, intelectual da Extremadura espanhola falecido em Novembro e vencedor na semana passada do prémio português Eduardo Lourenço, que distingue quem tenha tido uma intervenção relevante na aproximação entre Portugal e Espanha.
Esta é a segunda vez que este prémio, no valor de 75.000 euros e criado em 2006 pelos Ministérios da Cultura de Portugal e Espanha, distingue, a cada dois anos, uma figura que contribui para o enriquecimento das artes, das letras e do pensamento dos dois países.
Na primeira edição, José Bento, tradutor e um dos principais divulgadores da poesia espanhola em Portugal, foi o vencedor.
O júri desta segunda edição do prémio foi constituído por três membros de nacionalidade portuguesa, Clara Ferreira Alves, José Adriano de Carvalho, professor universitário e o arquitecto Manuel Graça Dias, e por três elementos de nacionalidade espanhola, Clara Janés Nadal, Carlos Hernandéz Pezzi e Angéles González Sinde.
Fonte: Lusa
O estudioso universitário espanhol Perfecto Cuadrado Fernandéz venceu o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura de 2008 pelo seu trabalho em prol da aproximação entre as culturas dos dois países ibéricos, foi anunciado terça-feira em Lisboa.
Perfecto Cuadrado Perfecto Cuadrado, 59 anos, é um especialista no surrealismo e modernismo português e tem-se distinguido pela tradução para castelhano de obras literárias portuguesas, com destaque para Mário Cesariny e Fernando Pessoa.
O estudioso espanhol mostrou-se «feliz e surpreendido» com a atribuição do prémio e considerou que a Literatura Portuguesa «é uma das grandes literaturas do mundo ocidental».
Perfecto Cuadrado é professor de Filologia Portuguesa e Galega na Universidade das Ilhas Baleares, entidade que mantém um protocolo com o Instituto Camões para o desenvolvimento da sua valência nas áreas da Língua e da Cultura Portuguesa.
Em 2003, recebeu o prémio Giovanni Pontiero para traduções de obras de Língua Portuguesa, atribuído pelo Instituto Camões e pela Universidade Autónoma de Barcelona, pela sua tradução para castelhano do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa, publicado pela Editora El Acantilado.
Perfecto Cuadrado é ainda presidente da Associação de Lusitanistas de Espanha desde 2003, ano em que se realizou o I Congresso de Lusitanistas de Espanha, organizado pela Universidade das Ilhas Baleares.
O premiado, que recolheu a unanimidade do júri, «reúne todas as qualidades que o prémio requer», declarou a poeta e tradutora catalã Clara Janés Nadal, membro do júri, sublinhando a «dedicação de toda a vida» de Perfecto Cuadrado à divulgação da Literatura Portuguesa.
Clara Ferreira Alves, jornalista e escritora, também membro do júri, indicou que «há vinte e tal anos que Perfecto Cuadrado labora neste trabalho sombra de análise, tradução e intercâmbio entre as duas culturas», frisando o seu interesse pelo modernismo português e pelo «grande Pessoa», de cuja obra, o especialista espanhol declarou certa vez que «não tem paralelo na literatura universal».
«É um trabalho que transcende aquilo que seria oficial e monótono», afirmou, apontando ainda a «dedicação» do premiado «à coisa literária, à coisa poética, que não são uma grande moda actualmente».
«Ao homenagear Perfecto Cuadrado homenageamos uma linhagem que vem de Camões, passa por Pessoa, Cervantes e vem desembocar na poesia e na literatura contemporânea portuguesa e espanhola», disse Clara Ferreira Alves.
Perfecto Cuadrado Fernández, que nasceu em 1949 em Zamora, numa região que faz fronteira com Portugal, dedicou o galardão ao poeta espanhol Ángel Campos Pámpano, intelectual da Extremadura espanhola falecido em Novembro e vencedor na semana passada do prémio português Eduardo Lourenço, que distingue quem tenha tido uma intervenção relevante na aproximação entre Portugal e Espanha.
Esta é a segunda vez que este prémio, no valor de 75.000 euros e criado em 2006 pelos Ministérios da Cultura de Portugal e Espanha, distingue, a cada dois anos, uma figura que contribui para o enriquecimento das artes, das letras e do pensamento dos dois países.
Na primeira edição, José Bento, tradutor e um dos principais divulgadores da poesia espanhola em Portugal, foi o vencedor.
O júri desta segunda edição do prémio foi constituído por três membros de nacionalidade portuguesa, Clara Ferreira Alves, José Adriano de Carvalho, professor universitário e o arquitecto Manuel Graça Dias, e por três elementos de nacionalidade espanhola, Clara Janés Nadal, Carlos Hernandéz Pezzi e Angéles González Sinde.
Fonte: Lusa