Estórias mundanas...
Obikwelu nasceu a 22 de Novembro de 1978 na Nigéria, filho de um polícia reformado e mãe doméstica. Partilhando a infância com os dois irmãos e duas irmãs, sonhava desde então ser atleta internacional, mas foi com o futebol que começou a praticar desporto, sendo um treinador que o conduziu ao atletismo. Em 1994 surgiu uma oportunidade única: os Campeonatos do Mundo em Atletismo Juniores, em Lisboa. A Nigéria estava então a cortar os patrocínios no desporto, o que comprometia as aspirações do velocista, que desde cedo acreditava chegar ao pódio nas grandes competições internacionais, quase sempre disputadas na Europa. Portugal aparecia-lhe então como uma oportunidade de ficar perto dos ‘meetings’ mais importantes. Por isso distraiu os dirigentes dos Campeonatos em Lisboa e fugiu, junto com dois colegas, da equipa dos 400 metros que integrava.
Ficou em Portugal, país que desde então nunca mais abandonou. Mas o sonho tornou-se num pesadelo. Sem falar português, vagueou pelas ruas, dormiu em jardins e passou fome, até conseguir trabalho na construção civil, no Algarve, para garantir o sustento. A essa altura a sua carreira desportiva esteve por um fio. Foi uma assistente social quem um dia descobriu o seu passado, prometeu ajudá-lo e levou-o ao Belenenses, onde foi apresentado a Fausto Ribeiro, o treinador que o levaria mais tarde ao pódio Mundial (Medalha de Bronze) nos 200m em Sevilha (1999).
Em 1997 veio um novo salto. A passagem do Restelo para Alvalade, quando o Sporting de Moniz Pereira o contratou e lhe proporcionou condições que o projectaram ainda mais no plano internacional.
O estatuto de dupla nacionalidade só lhe foi dado em 2001, após sete anos de cultura lusitana, à qual demorou a adaptar-se. Obikwelu explica ter passado dificuldades por causa da língua e por estar sozinho. “Mas hoje identifico-me com Portugal e não vejo diferenças entre mim e outro cidadão. Já estou integrado.”
O resto já toda a gente sabe, desde a medalha de prata nos 100 metros dos Jogos Olimpicos de Atenas em 2004 até às medalhas de Ouros dos Campeonatos Europeus de 2006 (ganhas nesta semana).
Temos aqui uma verdadeira lição de vida, tenacidade e coragem!
Obrigado Obkiwelu!
Informaçoes recolhidas por cortesia in " ACIME, L´Equipe, Revista Atletismo"
Ficou em Portugal, país que desde então nunca mais abandonou. Mas o sonho tornou-se num pesadelo. Sem falar português, vagueou pelas ruas, dormiu em jardins e passou fome, até conseguir trabalho na construção civil, no Algarve, para garantir o sustento. A essa altura a sua carreira desportiva esteve por um fio. Foi uma assistente social quem um dia descobriu o seu passado, prometeu ajudá-lo e levou-o ao Belenenses, onde foi apresentado a Fausto Ribeiro, o treinador que o levaria mais tarde ao pódio Mundial (Medalha de Bronze) nos 200m em Sevilha (1999).
Em 1997 veio um novo salto. A passagem do Restelo para Alvalade, quando o Sporting de Moniz Pereira o contratou e lhe proporcionou condições que o projectaram ainda mais no plano internacional.
O estatuto de dupla nacionalidade só lhe foi dado em 2001, após sete anos de cultura lusitana, à qual demorou a adaptar-se. Obikwelu explica ter passado dificuldades por causa da língua e por estar sozinho. “Mas hoje identifico-me com Portugal e não vejo diferenças entre mim e outro cidadão. Já estou integrado.”
O resto já toda a gente sabe, desde a medalha de prata nos 100 metros dos Jogos Olimpicos de Atenas em 2004 até às medalhas de Ouros dos Campeonatos Europeus de 2006 (ganhas nesta semana).
Temos aqui uma verdadeira lição de vida, tenacidade e coragem!
Obrigado Obkiwelu!
Informaçoes recolhidas por cortesia in " ACIME, L´Equipe, Revista Atletismo"
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home