A vida acontece...
Um feliz dia de namorados para este casal....
Ana Cristina Pereira, 40 anos, não podia esperar maior prova de amor do marido, José Pereira, do que aquela que recebeu na véspera do dia de S. Valentim, que hoje se celebra.
A dádiva é um rim que lhe permite deixar de fazer diálise peritonial e levar uma vida perfeitamente normal. Este transplante foi possível pois a lei mudou e agora permite que os cônjuges e outras pessoas não parentes sejam dadores de órgãos em vida.A professora de Matemática, com 40 anos e residente em Azeitão, na península de Setúbal, não deixou de fazer a sua vida normal apesar de sofrer de insuficiência renal, mas tinha grandes limitações em termos de qualidade de vida. Todas as noites, sem excepção, Ana Cristina Pereira ligava-se a uma máquina para, através de um cateter inserido na barriga, fazer diálise peritonial. Pelo cateter entravam os líquidos e esse tratamento durava toda a noite. A máquina era desligada pela manhã.Esta insuficiente renal fazia a diálise peritonial de forma autónoma, sem precisar ir a uma clínica, desde há dois anos. Há um ano entrou em lista de espera para um transplante e foi com felicidade que viu a nova legislação permitir que o seu marido lhe desse um rim.Dadores vivos são melhoresO médico nefrologista Domingos Machado, que acompanhou clinicamente Ana Cristina Pereira no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, onde o transplante de rim decorreu ontem, manifestou ao CM satisfação por a nova lei permitir a doação de órgãos em vida de pessoas não parentes. “Os rins de um dador vivo têm mais qualidade do que os de um dador cadáver.”O facto de o dador ser saudável é importante para o êxito do transplante. José Pereira, o marido de Ana Cristina Pereira, pratica desporto: faz mergulho e corre. A compatibilidade sanguínea é outro requisito indispensável para o transplante.Domingos Machado espera que no futuro mais pessoas sejam dadoras de órgãos, “porque tem havido falta de informação por parte de potenciais dadores”.
"in correio da manhã"
Ana Cristina Pereira, 40 anos, não podia esperar maior prova de amor do marido, José Pereira, do que aquela que recebeu na véspera do dia de S. Valentim, que hoje se celebra.
A dádiva é um rim que lhe permite deixar de fazer diálise peritonial e levar uma vida perfeitamente normal. Este transplante foi possível pois a lei mudou e agora permite que os cônjuges e outras pessoas não parentes sejam dadores de órgãos em vida.A professora de Matemática, com 40 anos e residente em Azeitão, na península de Setúbal, não deixou de fazer a sua vida normal apesar de sofrer de insuficiência renal, mas tinha grandes limitações em termos de qualidade de vida. Todas as noites, sem excepção, Ana Cristina Pereira ligava-se a uma máquina para, através de um cateter inserido na barriga, fazer diálise peritonial. Pelo cateter entravam os líquidos e esse tratamento durava toda a noite. A máquina era desligada pela manhã.Esta insuficiente renal fazia a diálise peritonial de forma autónoma, sem precisar ir a uma clínica, desde há dois anos. Há um ano entrou em lista de espera para um transplante e foi com felicidade que viu a nova legislação permitir que o seu marido lhe desse um rim.Dadores vivos são melhoresO médico nefrologista Domingos Machado, que acompanhou clinicamente Ana Cristina Pereira no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, onde o transplante de rim decorreu ontem, manifestou ao CM satisfação por a nova lei permitir a doação de órgãos em vida de pessoas não parentes. “Os rins de um dador vivo têm mais qualidade do que os de um dador cadáver.”O facto de o dador ser saudável é importante para o êxito do transplante. José Pereira, o marido de Ana Cristina Pereira, pratica desporto: faz mergulho e corre. A compatibilidade sanguínea é outro requisito indispensável para o transplante.Domingos Machado espera que no futuro mais pessoas sejam dadoras de órgãos, “porque tem havido falta de informação por parte de potenciais dadores”.
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