domingo, junho 04, 2006

É com toda a certeza uma escola portuguesa...

Enquanto a linha S.O.S. não está activa, seria uma óptima ideia as chamadas serem reencaminhadas para o Gabinete da Ministra da Educação. Ela terá sempre uma palavra amiga!
E já agora, está na hora de a população escolar não se refugiar no anonimato e mostrar cidadania. A Escola é um lugar de afectos, solidariedade e também de aprendizagens.
Desta vez, foi uma auxiliar de acção educativa. A próxima vítima chama-se aleatória.
Ninguém vê publicitado agressões nas escolas do ensino privado. Sim ou não?!
A reportagem “Quando a violência vai à escola” já foi censurada. Para muitos, são episódios de lutas de “etnias”, pouco relevantes. Para outros parece o tempo do lápis azul.
Só há uma diferença: a essência das palavras!
O pior ainda não chegou. Acordem!

Leiam mais uma aventura num estabelecimento de ensino público português.
*V.C.

Correio da Manhã, 2006-06-02

Aluna morde funcionária...
Uma estudante de 18 anos, que frequenta o 12.º ano da Escola Secundária Macedo Fragateiro, em Ovar, mordeu, arranhou e pontapeou uma auxiliar de educação que tentou impedi-la de fumar dentro do recinto escolar. A aluna aguarda agora a conclusão do processo levantado pelo Conselho Executivo para saber qual a punição que lhe será aplicada.

A auxiliar de educação, Noémia Graça, trabalha na escola há 13 anos, mas tão cedo não vai esquecer o passado dia 30 de Maio, quando chamou a atenção de uma jovem para a proibição de fumar no recinto da escola.Tal como a auxiliar contou ao CM, “a estudante, num tom rebelde, não só se negou a fazê-lo como, quando viu que lhe ia ser tirado o cigarro, começou a proferir ameaças e passou das palavras aos actos”. Ao mesmo tempo que mordia a funcionária, arranhou-a e pontapeou-a nas pernas. As agressões foram presenciadas por dois professores e vários alunos, que, sob anonimato, confirmaram ao CM a versão contada pela vítima.Noémia Graça ficou com várias marcas, mas a principal mostra os dentes cravados no braço. Também já apresentou queixa-crime na PSP contra a estudante, que ontem, segundo alguns colegas, não se encontrava na escola.A professora Cecília Oliveira, presidente do Conselho Executivo da escola, não quer comentar o caso e diz que “estão a ser tomadas medidas para que não se repita”.

Francisco Manuel, Aveiro/A.P.
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